Tá lá o corpo estendido no chão ...

Já passava de meio-dia de um sábado, véspera de feriado prolongado, quando meu celular tocou.
- Oi, Silvana! Onde você está, amiga?
- Marilda? Que bom ouvir sua voz. Você nem imagina onde estou agora: numa delegacia!
- Na delegacia? O que foi que aconteceu?
- Bem,  tudo começou quando o despertador tocou. Levantei-me, fui escovar os dentes, quando ouvi a campainha tocar. Você sabe que eu sou lenta pela manhã, mas fiquei assustada porque não poderia imaginar quem  estaria  à porta uma hora dessas.
- E aí? Fala logo, mulher, já estou aflita, disse ela.
- Quando abri a porta, quase caí dura, tinha um homem caído na minha soleira. Fiquei atônita, sem reação; não havia ninguém por perto, então resolvi tocar no corpo. Ai!! O homem estava morto!

- E aí você começou a gritar, certo? disse ela.
- No primeiro momento fiquei tão assustada que tive vontade de sair correndo mas, aos poucos, a razão foi me dizendo que eu tinha que avisar a polícia. Corri para o telefone e disquei para o departamento de polícia, desesperada, e agora estou aqui, sentada há horas, esperando para prestar esclarecimentos. Não consigo entender o porquê. O homem morre na minha porta, eu  não sei de nada e ainda tenho que prestar esclarecimentos.
- Ainda bem que eu te achei, você certamente está precisando de ajuda. Me aguarde que em poucos minutos te encontro aí, disse ela.
- Ok. Até já.
O desfecho da história foi uma investigação policial intrincada e cheia de mistérios. Quanto a mim, suspirei aliviada naquela hora por poder contar com minha grande amiga num momento tão conturbado.

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Este texto é fruto de um trabalho desenvolvido no módulo 3 do Curso de Práticas de Leitura em Contexto Digital. O objetivo do curso é se trabalhar com diferentes gêneros do discurso e, neste módulo em particular, elaborar uma conversa telefônica entre dois amigos seguindo um roteiro sugerido pela tutoria do Curso conforme explicado pela Cristina Prado em seu texto Apresentando Atividade.